quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

SONDA VESICAL

Sonda Vesical

SONDA VESICAL DEMORA OU DE ALIVIO

Introdução:
Como os sistemas renal e urinário produzem transporte, coletam e excreta a urina, sua disfunção prejudicará o equilíbrio de eletrólitos e ácida-base, bem como a eliminação de resíduos. Para restaurar ou facilitar o funcionamento urinário geralmente envolve a inserção temporária ou percular. A cateterização também permite a monitorizarão dos sistemas renal e urinário, ajudando no diagnostico da disfunção.
Os distúrbios mais frequentes do sistema urinário ocorrem por causa de obstrução, neoplasias, cálculos ou infecção, ou uma inter-relação entre todos.
Na glomerulonefrite, o processo inflamatório nos glomérulos tem uma fase autoimune.
A absorção de substancias nefrotóxicas, mudanças vasculares tais como as que ocorrem na hipertensão e algumas doenças sistêmicas podem danificar os rins.
Qualquer redução do fluxo sanguíneo nos rins pode produzir insuficiência renal. As lesões dos rins e da bexiga urinaria também poder ser resultado de um traumatismo.

Objetivo da inserção de sonda:
Com a PM o objetivo é tratar das incontinências urinaria, retenção urinaria distúrbios obstrutivos (cálculos urinários, hipertrófica prostática, estenose uretral, neoplasia renais) drenos urinários, irrigação vesical,
Assim a equipe de enfermagem poderá fazer o controle de eletrólitos do paciente, para que sua patologia seja tratada de forma adequada.
Em caso de pacientes pós-operatório, a sonda é inserida devido a não deambulação do paciente, onde o controle de eletrólitos deve ser  total (dependendo do motivo da cirurgia, mas principalmente se for sobre o trato urinário)
A sonda é introduzida também no pré-operatório conforme prescrição medica.
PRINCIPAIS OBJETIVOS:
Obter amostras de urina, livre de contaminção (CVA);Impedir a distensão da bexiga( CVD);Manter o cateter nos casos de incontinência urinaria(CVD);Irrigar a bexiga no caso de ressecção trans-uretral de próstata(RTU);P.O prostatectomia ( CVD 3 vias); Intervir na retenção urinária,controle de diurese; Auxiliar em exames (Cistostomia, Uretrocistografia miccional)

A diferencia entre a de Alivio e de Demora:
Vai de acordo com a necessidade do paciente.
A de demora, o paciente fica em torno de 15 dias com a sonda, tendo que ser trocada sempre de forma asséptica.
A de alivio, pra alivio de imediato do paciente a excretar urina.
Definição: 
Tubo que se introduz no organismo em canal natural ou não, para reconhecer- lhe o estado, extrair ou introduzir algum tipo de matéria.
Cateter: Instrumento tubular introduzido no organismo para retirar líquidos, introduzir sangue, soro, medicamentos e efetuar investigações diagnósticas.
A diferença entre sonda de duas e três vias
Duas vias:
Na extremidade distal da sonda se encontra duas ou três vias, uma para ser conectada a bolsa de drenagem, uma para irrigação continua da bexiga, e a outra para insuflação do balão de retenção.

O que é Sondagem vesical:
 É a introdução de um cateter na bexiga, através da uretra para drenagem de urina.
URETRAL SUPRA-PÚBICA
·                     Uretra feminina=3 a 4 cm
·                     Uretra masculina 18 cm.
Tipos de Sondas
·                     Sonda vesical de nelaton Alívio (CVA)
·                     Sonda vesical de Demora (SVD)
·                     Sondas Vesicais de duas e três vias (CVD)
Procedimento:
TÉCNICA PARA SONDAGEM VESICAL NA MULHER E NO HOMEM
·                     TÉCNICA ASSÉPTICA PREPARA DO MATERIAL
·                     ORIENTAÇÃO AO PACIENTE POSICIONAMENTO
·                     ANTI-SEPSSIA
·                     COLOCAÇÃO DE CAMPOS
·                     INTRODUÇÃO DA SONDA
·                     INSUFLAÇÃO DO BALÃO
·                     CONEXÃO DA EXTENSÃO
·                     FIXAÇÃO DA SONDA (DEMORA)
·                     CATETERISMO VESICAL FEMININO:


Bandeja contendo:
·                     1 pcte de cateterismo vesical (cuba-rim, cuba redonda, bandeja, pinça pean));
·                     2 pctes de gazes estéril;
·                     1 seringa de 20 mL;
·                     2 cateter vesical compatível com a idade e indicação;
·                     Água destilada;
·                     Sistema de drenagem fechado estéril;
·                     Lubrificante (xilocaína gel 2%) estéril;
·                     1 agulha 40/1,2mm; Antisséptico (PVPI tópico ou clorexidina);
·                     Luva estéril;
·                     Esparadrapo (adesivo);
·                     Saquinho para lixo;
·                     Material para lavagem externa (higiene íntima);
·                     Impermeável;
·                     Luva de procedimento;
·                     Biombo e foco de luz S/N;
·                     Campo fenestrado estéril com abertura lateral;
·                     Forro.
MASCULINO
·                     Acrescentar somente uma seringa de 20 mL.

Um dos objetivos durante o tratamento de pacientes com problemas renais ou urinários é ajudá-lo a aceitar um procedimento invasivo ou ajusta-lo a uma nova imagem do corpo.
Comece a realizar este objetivo avaliando a quantidade e o tipo de informação requerida (e capaz de ser absorvida pelo paciente) s respeito do procedimento. Em seguida, apresente ou reforce tais informações, mostrando ao paciente o que deve ser esperado.



Removendo a sonda Vesical:

A sonda vesical deve ser removida quando a descompressão da bexiga não for mais necessária, quando o paciente voltar a urinar normalmente, ou quando a sonda estiver obstruída. Dependendo do período que o paciente passou com a sonda, o medico pode solicitar um treinamento para a bexiga antes da remoção da sonda.

Equipamento:

Algodão absorvente; luvas; compressas com álcool; seringa de 10ml com ponta fixadora  rosqueável (tipo luerlock); comadre.

Retirada pra troca ou retirada da sonda vesical
Material:
Gaze
Solução antisséptica
Luva estéril
Seringa
Cuba estéril
Pinça
Ação da enfermagem pra retirada da sonda
1.       Orientar o paciente sobre o procedimento
2.       Instituir um esquema de reeducação da bexiga
a.       Fechar a sonda por período de 1 a 3 horas
b.      Abrir a sonda a intervalos regulares, possibilitando a eliminação de urina
c.       Aumentar progressivamente o período em que a sonda permanece fechada, de acordo com a capacidade vesical do paciente.
3.       Limpar a região ou glande com solução antisséptica
4.       Esvaziar o balão da sonda vesica
5.       Fechar a sonda com pinça e desconectar a sonda do sistema de drenagem
6.       Observar sinais de infecção e de desconforto ao urinar
7.       Registrar em prontuário

Por: http://tecenfermagemsaude.blogspot.com.br/p/sonda-vesical.html


CIRURGIA DO MITROFANOFF

Mitrofanoff
A Técnica Cirúrgica:

A técnica descrita por Paul Mitrofanoff em 1980, baseia-se na criação de um duto entre a bexiga e a parede abdominal que permite o esvaziamento vesical por cateterismo intermitente. A estrutura inicialmente descrita e utilizada foi o apêndice, porém nem sempre o apêndice encontra-se disponível e nem sempre isso pode ser definido antes da cirurgia. Como alternativa outras estruturas já foram utilizadas (ureter, trompas uterinas, etc...), todas com resultado inferior ao apêndice.
O princípio de Mitrofanoff tem como objetivo prover continência urinária e esvaziamento vesical adequados.

Objetivo:

Na maioria das vezes associado a outros procedimentos o princípio de Mitrofanoff tem por objetivo prover continência urinária e esvaziamento vesical adequados. Cabe ressaltar que tal técnica acrescentou muito à qualidade de vida dos pacientes, principalmente aqueles com bexiga neurogênica, oferecendo liberdade, independência e um método eficaz para esvaziar a bexiga regularmente, por autocateterismo.


Por: http://cadeirantefelizs2.blogspot.com.br/2015/07/mitrofanoff.html

AMPLIAÇÕES VESICAIS

Ampliações Vesicais

A maioria dos doentes com bexigas hiperactivas ou pequenas, de alta pressão e baixa acomodação, responde ao tratamento médico ou conservador. No entanto um número pequeno mas significativo destes doentes requer tratamento cirúrgico. Os objectivos principais da ampliação vesical (AV) são: preservar a função renal, adquirir continência, impedir infecções do tracto urinário (ITUs) e promover um esvaziamento vesical voluntário e completo. As ampliações vesicais são classicamente confeccionadas com segmentos intestinais (enterocistoplastia); embora actualmente existam outras técnicas disponíveis como a auto-ampliação, a ureterocistoplastia e a cultura de tecidos, a enterocistoplastia continua a ser a cirurgia padrão

Em 1898, o cirurgião von Mikulicz descreveu o uso de um segmento do íleo (parte terminal do intestino delgado) para ampliar a bexiga e assim deu início ao tratamento cirúrgico do que hoje chamamos “bexiga de baixa capacidade” e “de alta pressão”. Desde então, inúmeras técnicas e variantes foram desenvolvidas. Para tanto, buscou-se no emprego de todos os tipos de segmentos do trato gastrointestinal — desde o estômago até o cólon sigmóide — um substituto ideal para a parede da bexiga.
Transcorridos mais de cem anos e na falta de um substituto ideal, o segmento gastrointestinal ainda permanece como a primeira escolha pela maioria dos cirurgiões quando se torna necessário ampliar a bexiga.
A busca por reduzir cada vez mais a morbidade inerente a essas grandes e complexas cirurgias motivou inúmeros pesquisadores a introduzir e desenvolver técnicas laparoscópicas. Hoje a técnica laparoscópica para ampliação de bexiga já se encontra padronizada no departamento de cirurgia minimamente invasiva.

Por: http://www.apurologia.pt/acta/3-2007/junior.pdf
http://www.masterclinica.com.br/ampliacao-vesical/

BEXIGA NEUROGÊNICA