segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

HEMOFILIA

O que é Hemofilia?

A hemofilia é um distúrbio na coagulação do sangue. Por exemplo: quando cortamos alguma parte do nosso corpo e começa a sangrar, as proteínas (elementos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento de todos os tecidos do corpo) entram em ação para estancar o sangramento. Esse processo é chamado de coagulação. As pessoas portadoras de hemofilia, não possuem essas proteínas e por isso sangram mais do que o normal.
Existem vários fatores da coagulação no sangue, que agem em uma seqüência determinada. No final dessa seqüência é formado o coágulo e o sangramento é interrompido. Em uma pessoa com hemofilia, um desses fatores não funciona. Sendo assim, o coágulo não se forma e o sangramento continua.

 sintomas

Sintomas de Hemofilia

Geralmente, os sangramentos são internos, ou seja, dentro do seu corpo, em locais que você não pode ver, como nos músculos. Podem também ser externo, na pele, provocado por algum machucado aparecendo manchas roxas ou sangramento. As mucosas (como nariz, gengiva, etc.) também podem sangrar. Os sangramentos podem tanto surgir após um trauma ou sem nenhuma razão aparente. Os cortes na pele levam um tempo maior para que o sangramento pare.

 tratamento e cuidados

Tratamento de Hemofilia

O tratamento é feito com a reposição intra-venal (pela veia) do fator deficiente. Mas para que o tratamento seja completo, o paciente deve fazer exames regularmente e jamais utilizar medicamentos que não sejam recomendados pelos médicos.
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Doação de sangue

O sangue é um composto de células que cumprem funções como levar oxigênio a cada parte do nosso corpo, defender nosso organismo contra infecções e participar na coagulação. Não existe nada que substitua o sangue.
A quantidade de sangue retirada não afeta a sua saúde porque a recuperação é imediatamente após a doação. Uma pessoa adulta tem em média cinco litros de sangue e em uma doação são coletados no máximo 450ml de sangue. É pouco para você e muito para quem precisa! Você passará por uma entrevista que tem o objetivo de dar maior segurança para você e aos pacientes que receberão o seu sangue. Seja sincero ao responder as perguntas! Neste momento você também receberá informações e poderá tirar todas as suas dúvidas.

Condições básicas para doar sangue

  • Sentirse bem, com saúde
  • Apresentar documento com foto, válido em todo território nacional
  • Ter entre 18 e 65 anos de idade
  • Ter peso acima de 50 Kg.

Recomendações para o dia da doação

  • Nunca vá doar sangue em jejum
  • Faça um repouso mínimo de 6 horas na noite anterior a doação
  • Não tome bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores
  • Evite fumar por pelo menos 2 horas antes da doação
  • Evite alimentos gordurosos nas 3 horas antes da doação
  • As pessoas que exercem profissões como: pilotar avião ou helicóptero, conduzir ônibus ou caminhões de grande porte, sobem em andaimes e praticam pára-quedismo ou mergulho, devem interromper estas atividades por 12 horas antes da doação

Quem não pode doar?

  • Quem teve diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade
  • Mulheres grávidas ou que estejam amamentando
  • Pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas
  • Usuários de drogas
  • Aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos.

O que acontece depois da doação?

O doador recebe um lanche, instruções referentes ao seu bem estar e poderá posteriormente conhecer os resultados dos exames que serão feitos em seu sangue. Estes testes detectarão doenças como AIDS, Sífilis, Doença de Chagas, HTLV I/II, Hepatites B e C, além de outro exame para saber o tipo sanguíneo. Se for necessário confirmar algum destes testes, o doador será convocado para coletar uma nova amostra e se necessário, encaminhado a um serviço de saúde.

O que acontece com o sangue doado?

Todo sangue doado é separado em diferentes componentes (hemácias, plaquetas e plasma) e assim poderá beneficiar mais de um paciente com apenas uma unidade coletada. Os componentes são distribuídos para os hospitais para atender aos casos de emergência e aos pacientes internados.




 diagnóstico e exames

Tipos

A hemofilia é classificada nos tipos A e B. Pessoas com Hemofilia tipo A são deficientes de fator VIII (oito). Já as pessoas com hemofilia do tipo B são deficientes de fator IX. Os sangramentos são iguais nos dois tipos, porém a gravidade dos sangramentos depende da quantidade de fator presente no plasma (líquido que representa 55% do volume total do sangue)
Por: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/hemofilia

ANTICONCEPCIONAL

PÍLULA ANTICONCEPCIONAL
anticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO) ou pílula anticoncepcional é um comprimido que tem em sua base a utilização de uma combinação de hormônios, geralmente estrogênio e progesterona sintéticos, que inibe a ovulação. O anticoncepcional oral também modifica o muco cervical, tornando-o hostil ao espermatozoide.
O uso desse método contraceptivo deve ser indicado pelo médico ginecologista, pois somente após análise é possível indicar qual a pílula adequada ao seu organismo.
Recentemente, com o avanço científico, surgiram pílulas com hormônios bioidênticos. Os hormônios bioidênticos são substâncias que têm estrutura química e molecular igual à dos gerados pelo organismo humano. Produzidos em laboratório, a partir de diversas matérias-primas, servem para desempenhar as funções dos hormônios do corpo – desde o controle do ciclo menstrual e do metabolismo até o tratamento da menopausa – e como anticoncepcional.
O hormônio sintético é uma substância processada e manipulada em laboratório e pode gerar mais efeitos colaterais que o hormônio natural ou bioidêntico . O anticoncepcional hormonal combinado oral (AHCO) é considerado um medicamento eficiente na prevenção da gravidez e seu índice de falha é de 0,1%.
Tipos de pílulas
Dentre os diversos tipos de pílulas existentes, as mais receitadas são:
Pílula Monofásica:
A pílula monofásica possui em sua fórmula estrogênio e progesterona com a mesma dosagem. É o comprimido anticoncepcional mais conhecido pelas mulheres. A utilização deve ter início entre o primeiro e o quinto dia da menstruação e termina quando a cartela acabar. Depois, é necessário parar por 7 dias.
Minipílula:
A minipílula ou pílula sem estrogênio possui em sua base somente progesterona. É a pílula indicada para mulheres que estão amamentando e querem evitar uma nova gravidez. Para essas mulheres, a pílula deve ser tomada todos os dias, sem interrupção.
Pílula Multifásica:
A pílula multifásica tem combinação de hormônios com diferentes dosagens conforme a fase do ciclo reprodutivo. Essas pílulas causam menos efeitos colaterais e possuem cores diferentes, para diferenciar a dosagem e o ciclo. A ordem da cartela deve ser respeitada.
Em 2007, foi lançada no Brasil a pílula anticoncepcional que contém em sua fórmula drosperinona e etinilestradiol. Essa nova pílula é mais eficiente por amenizar os sintomas físicos e emocionais causados pelos hormônios femininos, como tensão pré-menstrual, acne e síndrome dos ovários policísticos.
Trata-se de uma cartela de 24 pílulas, cada uma 3mg de drosperinona e 0,02mg de etinilestradiol. Para que o medicamento tenha eficiência, é preciso tomar uma pílula por dia durante 24 dias e 4 dias de intervalo.
Há também a pílula do dia seguinte, que deve ser usada somente em situação de emergência.
TRATAMENTOS E CUIDADOS
O método contraceptivo oral é a prática de prevenção mais utilizada atualmente. Além da contracepção, a pílula anticoncepcional também é utilizada na terapia de algumas doenças que acometem uma parcela das mulheres.
Na parte clínica, os métodos contraceptivos são usados para o tratamento de sintomas de patologias, tais como sangramentos irregulares, cólicas menstruais, TPM, diminuição do fluxo menstrual, endometriose e síndrome dos ovários policísticos.
Existem estudos que apontam que a pílula anticoncepcional pode diminuir a incidência de câncer de ovário e de endométrio, doença benigna da mama, o desenvolvimento de cistos ovarianos funcionais, artrite reumatoide, doença inflamatória pélvica (DIP), gravidez ectópica e anemia por deficiência de ferro.
A terapia com contraceptivos orais também é utilizada no tratamento contra sangramento irregular ou excessivo, acne, hirsutismo (aumento de pelos em locais não comumente femininos), dismenorreia e endometriose. Para evitar alguns desses problemas, têm-se oferecido regimes alternativos de uso dos anticoncepcionais chamados de regime contínuo, quando a mulher não para de usar o anticoncepcional, e regime estendido, quando a mulher o usa por períodos prolongados, geralmente de 84 dias seguidos de 7 dias de pausa.
Esses regimes mostraram que há benefícios e efeitos colaterais nessa nova maneira de usar o anticoncepcional. Um dos efeitos colaterais é o “spotting” ou a perda de sangue (em pequena quantidade) durante o uso do anticoncepcional.
A maioria das pacientes não está consciente desses benefícios à saúde, bem como do uso terapêutico dos contraceptivos orais. Orientação e educação são necessárias para ajudar as mulheres a ficarem bem informadas a respeito de decisões de cuidados com a saúde e aderência aos tratamentos.
Confira como proceder no uso da pílula em caso de esquecimento, conforme o seu tipo de contraceptivo (21 ou 24 comprimidos), na sessão esqueci de tomar a pílula.
CONVIVENDO
Apesar de muitas mulheres conhecerem a pílula anticoncepcional, ainda há a falta de informações corretas sobre esse método contraceptivo. Confira abaixo as principais dúvidas sobre a pílula.
Qual a melhor pílula para mim?
Existem diversos tipos de pílulas porque existem diversos tipos de mulheres. Somente seu médico poderá identificar a pílula mais indicada para você.
Quando iniciar uma cartela de pílula pela primeira vez?
Na maioria das pílulas disponíveis no mercado com 21 drágeas/comprimidos, a maneira correta é iniciar com a primeira pílula no primeiro dia da menstruação. Tomar uma pílula por dia durante 21 dias, fazer uma pausa de 7 dias sem tomar e recomeçar. A menstruação vem durante essa pausa. Outras pílulas podem ser tomadas de formas diferentes, por isso é necessário consultar o médico. No caso da pílula sem estrogênio, ela deve ser iniciada no primeiro dia da menstruação e tomada sem interrupção.
A partir de qual dia a pílula começa a fazer efeito?
Se tomada corretamente, a pílula fará efeito a partir do primeiro dia em que foi tomada.
Na pausa entre uma cartela e outra posso ter relações sem chances de engravidar?
Sim, nos dias de pausa da pílula elas continuam a funcionar, ou seja, a proteção contra a gravidez continua e o risco de falha é de 0,1%.
E se eu esquecer de tomar um dia?
A pílula deve ser tomada diariamente e, aproximadamente, no mesmo horário. Isso quer dizer que se eu tomar à noite, devo continuar tomando à noite. Se esquecer e lembrar de tomar dentro de 12 horas, a pílula continuará funcionando. Se esquecer por mais de doze horas, verifique as instruções com seu médico ou na bula do produto. Tome a pílula que esqueceu assim que lembrar e a pílula do dia no seu horário habitual. Verifique sempre na bula do produto e com seu médico informações detalhadas e específicas sobre o tipo de pílula que você está tomando.
Quero atrasar ou adiantar minha menstruação; posso continuar a tomar a pílula sem parada?
Não deve. A pílula foi projetada para ser tomada por 21 dias. Se continuar tomando, poderá ter uma menstruação fora de época. Nesses casos é conveniente que você consulte seu médico para ele lhe oferecer uma maneira mais segura de não menstruar.
E se eu não tiver relações por um grande período?
Mesmo assim é preferível continuar tomando.
Pílula previne contra as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)?
O uso da pílula não previne a mulher e o parceiro contra as DSTs.
É verdade que a pílula engorda?
Não. Na maioria das mulheres a pílula não aumenta o peso, nem dá celulite ou estrias, conforme estudos científicos apontam.
Qual pílula engorda mais ou tem maiores efeitos colaterais?
Existem diversos tipos de pílulas porque existem diversos tipos de mulheres. Os efeitos colaterais variam de acordo com o organismo da pessoa, como aumento de risco de doenças cardiovasculares em mulheres hipertensas e aumento de enxaquecas e problemas vasculares em pessoas com histórico familiar dessas doenças. Entretanto, somente o próprio médico poderá identificar a pílula mais adequada para você e qual tem menos efeitos colaterais.
Pílula faz mal?
A pílula anticoncepcional é um dos medicamentos mais usados (e estudados) no mundo todo. Além de ser usada para evitar gravidez, ela pode proteger mulheres contra algumas infecções genitais, câncer de ovário e alguns tipos de câncer de útero. Assim como qualquer outro medicamento, a pílula possui contraindicações e efeitos colaterais. O uso de anticoncepcionais por algumas mulheres, contudo, pode aumentar o risco de complicações vasculares como trombose venosa profunda (TVP), embolia pulmonar, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). Por isso a importância de consultar um médico antes de optar por determinada pílula.
Pílula serve para tratar doenças?
A pílula tem sido usada com sucesso no tratamento da síndrome dos ovários policísticos e no tratamento conservador da endometriose. Também é muito utilizada no tratamento da acne (espinhas), hirsutismo (aumento de pelos), cólicas e distúrbios da menstruação, tais como tensão pré-menstrual e cólica menstrual.
É verdade que é necessário parar a pílula de tempos em tempos para o organismo descansar?
Não. Estudos recentes indicam que não é preciso parar para descanso.
Hormônios biodênticos estão presentes no dia a dia da mulher
Ao contrário dos homens, que só tomam hormônio em casos excepcionais – para tratar alguma doença ou distúrbio –, as mulheres convivem diariamente com esse tipo de medicamento. Mesmo versões modernas dessas substâncias, como os hormônios bioidênticos (cuja estrutura é igual à dos produzidos pelo organismo), estão presentes em produtos voltados para o público feminino, inclusive algumas formulações de anticoncepcionais.
Os estrogênios e os progestagênios, em conjunto, ajudam a regular o ciclo menstrual. Baixos níveis desse hormônio podem resultar em problemas de pele, insônia e falta de desejo sexual.
Em sua forma bioidêntica, quando combinada em pílulas com a progesterona, formam um contraceptivo muito eficiente.
Segundo alguns especialistas, o uso do estradiol bioidêntico em um contraceptivo (um dos estrógenos presentes no corpo feminino) destaca-se por ser uma substância que o organismo feminino já está acostumado, o que melhora sua atuação e diminui os impactos no metabolismo. É uma forma de mesclar a segurança necessária a um anticoncepcional com um equilíbrio hormonal mais natural.
Conheça alguns usos dos hormônios bioidênticos
Como têm várias finalidades, os hormônios bioidênticos – aqueles cuja estrutura química e molecular é igual à dos gerados pelo organismo humano – costumam ser usados por mulheres de perfis diversos, diferentes idades e passando por tratamentos diferentes.
Inicialmente, os produtos com bioidênticos só estavam disponíveis na forma de injeções ou adesivos cutâneos, mas recentemente foram lançadas pílulas com esse tipo de fórmula.
Segundo o ginecologista Dr. Marco Aurelio Pinho de Oliveira, chefe da ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e responsável pelo ambulatório de endometriose do Hospital Universitário Pedro Ernesto, um dos casos em que se usam essas substâncias é o que, em linguagem médica, chama-se anovulação crônica ou síndrome dos ovários policísticos (quando a mulher não ovula ou ovula com pouca frequência).
“Por conta da anovulação, existe excesso de estrogênio e menor quantidade de progestagênio, causando ciclos menstruais com intervalo longo e fluxo menstrual aumentado [hemorragia]. O estrogênio em excesso aumenta o crescimento da camada interna do útero (o endométrio) e pode causar ciclos menstruais mais intensos e prolongados”, explica. “Assim, a mulher fica meses sem menstruar – e, quando menstrua, vem muito sangue”. O uso da progesterona, que não é produzida adequadamente nos casos de anovulação, é uma opção, porque corrige em parte o desequilíbrio hormonal causado pela síndrome. Neste caso, pode ser usado um hormônio bioidêntico ao da progesterona.
A mesma substância pode ser complementada em outros quadros, ligados a estilos de vida que afetam o ritmo da ovulação e prejudicam a produção de progesterona. “As atletas de alta performance podem ter um bloqueio do estrogênio pelo excesso de exercícios e, com isso, a mulher para de menstruar. A anorexia nervosa também leva à depressão dos hormônios e altera o ritmo da ovulação”, explica Oliveira. Já nos casos de sobrepeso e/ou obesidade que causam anovulação pelo aumento da resistência à insulina, há muito estrogênio e pouca progesterona. Em ambas as situações citadas, uma pílula anticoncepcional com estradiol bioidêntico combinada a um progestagênio sintético, além de regular a menstruação, servirá como método contraceptivo.
Além de produzir os mesmos efeitos contraceptivos que os anticoncepcionais feitos com hormônios sintéticos, os produtos com substâncias bioidênticas também têm propriedades terapêuticas semelhantes e causam menos efeitos colaterais.

Fontes:
Dr. Sergio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP
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Gwinn, Marta L., Nancy C. Lee, Philip H. Rhodes, Peter M. Layde, and George L. Rubin. “Pregnancy, breast feeding, and oral contraceptives and the risk of epithelial ovarian cancer.” Journal of clinical epidemiology 43, no. 6 (1990): 559-568.
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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS QUAIS OS RISCOS DE TANTA PRATICIDADE?

Os produtos industrializados ocupam uma parcela cada vez maior do mercado de alimentos. Eles são bastante práticos, pois já vêm prontos ou semi-prontos. Entretanto, para conseguir a praticidade e durabilidade dos produtos, os fabricantes se utilizam de milhares de aditivos químicos. 

Conheça os aditivos químicos mais usados e saiba suas conseqüências para a saúde antes de optar por um alimento industrilizado.

Alimentos Industrializados

Os produtos industrializados ocupam uma parcela cada vez maior do mercado de alimentos. Eles são bem práticos, pois já vêm prontos ou semi-prontos. O único trabalho é abrir a embalagem, e mesmo as embalagens estão cada vez mais fáceis de abrir. Além da praticidade, os alimentos industrializados também possuem um prazo de validade bem maior do que os produtos "in natura", tornando fácil o armazenamento. Vieram para ficar e representam uma solução para a vida corrida das grandes cidades.
Acontece, porém, que existe uma regra universal, de conhecimento popular, chamada lei das compensações. De acordo com ela, as coisas boas, na maioria das vezes, não são tão boas quanto parecem, assim como as ruins também não são tão ruins quanto possam parecer à primeira vista. Em tudo há uma parte boa e uma parte ruim. Assim, importa analisar os prós e os contras para decidir o que é melhor.
Como não poderia deixar de ser, esta regra se aplica também aos alimentos industrializados. Para conseguir a praticidade e durabilidade dos produtos, os fabricantes se utilizam de milhares de aditivos químicos, que, na grande maioria das vezes, não fazem bem à saúde de quem os consome com freqüência. O uso desses produtos químicos deve ser discriminado nas embalagens dos alimentos. O nome de muitos desses produtos químicos vêm codificados, talvez para que o consumidor não se assuste ao ler estas informações do rótulo. Portanto, é uma questão de escolher entre o aspecto saudável dos alimentos "in natura", e a praticidade dos alimentos artificiais e/ou industrializados.
Os produtos químicos encontrados com maior freqüência nos alimentos industrializados são:
  • Corantes
  • Aromatizantes
  • Conservantes
  • Antioxidantes
  • Estabilizantes
  • Acidulantes

Conheça melhor esses aditivos químicos:

Corantes

A função dos corantes é "colorir" os alimentos, fazendo com que os produtos industrializados tenham uma aparência mais parecida com os produtos naturais e mais agradável, portanto, aos olhos do consumidor. Eles são extremamente comuns, já que a cor e a aparência tem um papel importantíssimo na aceitação dos produtos pelo consumidor. Uma gelatina de morango, por exemplo, que fosse transparente não faria sucesso. Um refrigerante sabor laranja sem corantes ficaria com a aparência de água pura com gás, o que faria que parecesse mais artificial, dificultando sua aceitação. É inegável que uma bebida com sabor de laranja e com cor de laranjada é muito mais agradável de se beber do que uma bebida incolor com gosto de laranja.
Os corantes são encontrados na grande maioria dos produtos industrializados, como as massas, bolos, margarinas, sorvetes, bebidas, gelatinas, biscoitos, entre outros.

Aromatizantes

Os aromatizantes tem por função dar gosto e cheiro aos alimentos industrializados, realçando o sabor e o aroma. Assim como os corantes, os aromatizantes também fazem com que os alimentos industrializados se pareçam mais com os produtos naturais, pois como já foi dito, isso é essencial na aceitação do produto pelo consumidor.
Informar que um salgadinho artificial de milho tem sabor e cheiro de presunto ou de churrasco faz com que ele seja mais aceitável, já que o consumidor vai reconhecer naquele produto um sabor que ele já conhece, de algum outro produto não industrializado que ele já comeu, causando a falsa impressão de que o produto não é tão artificial assim.
Muitos alimentos não possuem em sua composição as frutas que as embalagens anunciam, mas apenas aromatizantes que lhes imitam o sabor e aroma. São encontrados em sopas, carnes enlatadas, biscoitos, bolos, sorvetes, entre outros.

Conservantes

Ao contrário dos corantes e aromatizantes, os chamados conservantes não possuem função de fazer com que os produtos industrializados pareçam ser o que na realidade não são, ou seja, naturais. Sua meta é evitar a ação dos microorganismos que agem na deterioração dos alimentos, fazendo com que durem mais tempo sem estragar.
É possível reconhecer o uso de conservantes na composição dos produtos a partir da leitura dos rótulos das embalagens. Eles são caracterizados pelos códigos P1 a P10. São encontrados em refrigerantes, concentrados de frutas, chocolates, sucos, queijos fundidos, margarinas, conservas vegetais, carnes, pães, farinhas e em milhares de outros alimentos industrializados.

Antioxidantes

Assim como os conservantes, os antioxidantes procuram manter os alimentos em boas condições de consumo por mais tempo. Eles tem sua principal aplicação em óleos e gorduras, impedindo ou retardando sua deterioração, evitando a formação de "ranço" por algum processo de oxidação.
Podem ser encontrados em sorvetes, leite em pó instantâneo, leite de côco, produtos de cacau, conservas de carne, cerveja, margarina, óleos e gorduras em geral, farinhas, polpa e suco de frutas, refrescos e refrigerantes.

Estabilizantes

São utilizados para manter a aparência dos produtos, tendo como principal função estabilizar as proteínas dos alimentos. É possível identificá-los nos rótulos das embalagens pelos códigos ET1 até ET29.

Acidulantes

São utilizados principalmente nas bebidas com função parecida com a dos aromatizantes.
Os acidulantes podem modificar a doçura do açúcar, além de conseguir imitar o sabor de certas frutas e dar um sabor ácido ou agridoce nas bebidas.
Também aparecem codificados nas embalagens, sendo reconhecidos pela letra H. São encontrados nos sucos de frutas e refrigerantes, entre outros.

Aditivos Alimentares

(Fonte: Cartilha Novas Tecnologias - Procon-PBH)

Os aditivos alimentares são largamente utilizados pela indústria alimentícia. Aqui vale a máxima "é a dose que faz o veneno". Na prática isso significa controlar o consumo de alimentos industrializados, diversificando ao máximo a dieta. Assim, o consumidor elimina o risco de estar acumulando altos níveis de uma determinada substância química no organismo. A dosagem de cada um dos aditivos considerada segura é determinada pela FAC e pela OMS - respectivamente Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura e Organização Mundial de Saúde. Veja o significado e a indicação dos estranhos nomes nos rótulos dos produtos industrializados:
C: São corantes naturais (Cl) ou artificiais (C2).
F: Indica aromatizantes ou flavorizantes, que têm o papel de realçar, respectivamente, o odor e o sabor dos alimentos. Há naturais e artificiais.
EP: Sinónimo de espessante, cuja função é dar consistência ao alimento. Geralmente, é de origem vegetal.
U: É o umectante. que impede o ressecamento do alimento.
AU: São os anti-umectantes, que evitam a absorção de umidade.
ET: Indica a presença de estabilizantes para impedir que os diferentes ingredientes se separem. Os mais comuns são óleos naturais.
H: Sigla dos acidulantes, responsáveis por acentuar o sabor ácido do alimento industrializado. Alguns estão naturalmente presentes nas frutas.
D: Ou edulcorantes. Usados nos produtos dietéticos em substituição ao açúcar
P: Significa a presença de conservantes.
A: São os anti-oxidantes, que evitam a rancificação de produtos gordurosos.

Por: http://www.consumidorbrasil.com.br/consumidorbrasil/textos/dicasconsumo/alimentosindustrializados.htm

Produto

Aditivos Possíveis

Principal Risco
Dicas
Salsicha
Antioxidante e realçador de sabor
Os conservantes mais usados em embutidos são os nitritos e nitratos, reconhecidamente carcinogênicos. Não se iluda achando que salsichas sem corante tomam-se um alimento saudável. Reduza ao mínimo o consumo de embutidos dando preferência às carnes frescas.
Pudins e Iogurtes
Espessante, aromatizante, acidulante, conservante e corante.
Nessa classe de produtos, os corantes e conservantes representam o maior risco. Em excesso, podem causar alergias e disfunções digestivas e metabólicas. Pudins feitos em casa são imbatíveis e uma coalhada enriquecida com frutas frescas é uma opção melhor do que o iogurte industrializado.
Hambúrguer
Antioxidante, conservante. corante, estabilizante, realçador de sabor.
O glutamato monossódico, um reforçador de sabor já foi alvo de acusações de ser carcinogênico, mas não há comprovação científica a respeito. Sempre que possível, substitua o hambúrguer industrializado por um caseiro, feito com carne moída fresca.
Gelatinas, Balas e Doces
Acidulante, aromatizante e corantes artificiais
Os corantes são os vilões, pelo risco de alergias. A longo prazo, há suspeitas de que possam levar a danos digestivos, metabólicos e até neurológicos. Uma boa substituição são os doces e caramelos caseiros. além de gelatina de folha, transparente. enriquecida com suco natural de frutas.

INCLUSÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

É difícil pensarmos que pessoas são excluídas do meio social em razão das características físicas que possuem, como cor da pele, cor dos olhos, altura, peso e formação física. Já nascemos com essas características e não podemos, de certa forma, ser culpados por tê-las.

A inclusão está ligada a todas as pessoas que não têm as mesmas oportunidades dentro da sociedade. Mas os excluídos socialmente são também os que não possuem condições financeiras dentro dos padrões impostos pela sociedade, além dos idosos, os negros e os portadores de deficiências físicas, como cadeirantes, deficientes visuais, auditivos e mentais. Existem as leis específicas para cada área, como a das cotas de vagas nas universidades, em relação aos negros, e as que tratam da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

O mundo sempre esteve fechado para mudanças, em relação a essas pessoas, porém, a partir de 1981, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou um decreto tornando tal ano como o Ano Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiências (AIPPD), época em que passou-se a perceber que as pessoas portadoras de alguma necessidade especial eram também merecedoras dos mesmos direitos que os outros cidadãos.
A princípio, eles ganharam alguma liberdade através das rampas, que permitiram maior acesso às escolas, igrejas, bares e restaurantes, teatros, cinemas, meios de transporte, etc. Aos poucos, o mundo foi se remodelando para dar-lhes maiores oportunidades.

Hoje é comum vermos anúncios em jornais, de empresas contratando essas pessoas, sendo que de acordo com o número de funcionários da empresa, existe uma cota, uma quantidade de contratação exigida por lei. Uma empresa com até 200 funcionários deve ter em seu quadro 2% de portadores de deficiência (ou reabilitados pela Previdência Social); as empresas de 201 a 500 empregados, 3%; as empresas com 501 a 1.000 empregados, 4%; e mais de 1.000 empregados, 5%.


Nossa cultura tem uma experiência ainda pequena em relação à inclusão social, com pessoas que ainda criticam a igualdade de direitos e não querem cooperar com aqueles que fogem dos padrões de normalidade estabelecido por um grupo que é maioria. E diante dos olhos deles, também somos diferentes.


Por:Autor Desconhecido.

ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Estatuto - Instituído em 6 de julho de 2015, o Estatuto da Pessoa com Deficiência foi desenvolvido com o objetivo de proporcionar, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais às pessoas com deficiência. A finalidade principal da Lei é garantir e promover a inclusão social e cidadania aos brasileiros que tenham algum tipo de deficiência.

De acordo com a Lei, todos aqueles com impedimento em longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras tiver obstruída sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com os demais, são considerados pessoas com deficiência.


Além de determinar as formas de descriminação em razão de deficiência, o texto estabelece ainda a garantia de acessibilidade nas áreas de esporte, tecnologia, programas habitacionais, saúde, educação, transporte, inserção no mercado de trabalho e direito à moradia.

O estatuto da pessoa com deficiência só vai ser eficaz se toda a sociedade se envolver, principalmente os maiores beneficiados com ele. E preciso fazer uma ampla divulgação desse texto legal. As pessoas com deficiência precisam se empoderar dele, conhecer reivindicar esses direitos. O estatuto por sua vez em todas as suas esferas de governo se preparar para o cumprimento dessa lei" o cumprimento do estatuto é um grande ganho da lei brasileira de inclusão, e que a limitação é a continuidade da intolerância e do preconceito.

Por:Autor Desconhecido.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

SÓ A HIDROCEFALIA

O que é Hidrocefalia?

A hidrocefalia é o acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano dentro do crânio, que leva ao inchaço cerebral.

Tipos

Há três tipos de hidrocefalia. A classificação se dá de acordo com a causa. Veja:

Hidrocefalia obstrutiva

Esse tipo da doença ocorre quando há um bloqueio no sistema ventricular do cérebro, impedindo que o líquido cefalorraquidiano flua normalmente pelo cérebro e pela medula espinhal.

Hidrocefalia não-obstrutiva

A hidrocefalia não-obstrutiva é resultante da baixa produção ou absorção do líquido cefalorraquidiano.
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Hidrocefalia de pressão normal

Este tipo de hidrocefalia afeta principalmente pessoas idosas. Ela é resultado de um trauma ou doença, mas as causas exatas ainda não estão totalmente claras.

Causas

No interior do cérebro existem espaços chamados de ventrículos, que são cavidades naturais que se comunicam entre si e são preenchidas pelo líquido cefalorraquidiano (LCR) ou liquor, como também é conhecido. A hidrocefalia acontece quando a quantidade desse líquido aumenta dentro do crânio. Este aumento anormal do volume de liquor dilata os ventrículos e comprime o cérebro contra os ossos do crânio, provocando uma série de sintomas que necessitam de tratamento de emergência para prevenir danos mais sérios. A hidrocefalia, muitas vezes, pode ser detectada antes mesmo do nascimento, por meio de ultrassonografias periódicas.

Fatores de risco

Em muitos casos, não é possível identificar a causa exata da hidrocefalia. No entanto, uma série de problemas médicos e no desenvolvimento do indivíduo podem contribuir para a hidrocefalia.

Em recém-nascidos

Hidrocefalia congênita ou que ocorre logo após o nascimento pode ser motivada por:
  • Desenvolvimento anormal do sistema nervoso central, que pode obstruir o fluxo de fluido cerebrospinal
  • Sangramento dentro dos ventrículos - uma possível complicação de parto prematuro
  • Infecção no útero durante a gravidez, como rubéola ou sífilis, que pode causar inflamação nos tecidos cerebrais do feto

Outros fatores

Outros fatores que podem contribuir para a hidrocefalia incluem:

 sintomas

Sintomas de Hidrocefalia

Os sintomas de hidrocefalia variam geralmente de acordo com a idade.
Em bebês, os sintomas mais comuns incluem:

Alterações na cabeça

  • Cabeça bem maior do que o normal
  • Aumento rápido do tamanho da cabeça
  • Moleira na parte superior da cabeça

Sintomas físicos

Em crianças mais velhas:

Alterações comportamentais e cognitivas

Em crianças:
  • Irritabilidade
  • Mudança de personalidade
  • Déficit de atenção
  • Declínio no desempenho escolar
  • Atrasos ou problemas com habilidades anteriormente adquiridas, como andar ou falar
Em adultos:
  • Dor de cabeça
  • Dificuldade para manter-se acordado ou para acordar
  • Perda de coordenação ou equilíbrio
  • Perda de controle da bexiga ou uma necessidade frequente de urinar
  • Deficiência visual
  • Declínio da memória, concentração e outras habilidades de pensamento que podem afetar o desempenho no trabalho
Em idosos:
  • Perda de controle da bexiga ou uma necessidade frequente de urinar
  • Perda de memória
  • Perda progressiva de outras habilidades de pensamento ou de raciocínio
  • Dificuldade para caminhar
  • Má coordenação ou equilíbrio
  • Movimentos mais lentos que o normal

 diagnóstico e exames

Buscando ajuda médica

Procure atendimento médico de emergência para bebês e crianças que apresentem os seguintes sinais e sintomas:
  • Grito estridente decorrente de dor
  • Problemas com amamentação e alimentação
  • Vômitos recorrentes e sem explicação
  • Dificuldades respiratórias
  • Convulsões
Busque ajuda médica imediata para outros sinais ou sintomas que apareçam em qualquer faixa etária.

Na consulta médica

Especialistas que podem diagnosticar hidrocefalia são:
  • Clínico geral
  • Pediatria
  • Geriatria
  • Neurologia
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
  • Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
  • Quando os sintomas começaram?
  • Qual a intensidade dos sintomas?
  • Quando os primeiros sinais surgiram?
  • Você ou seu filho já foram diagnosticados com alguma outra condição médica anteriormente?

Diagnóstico de Hidrocefalia

O diagnóstico de hidrocefalia geralmente é baseado em:
  • Questionário sobre sinais e sintomas
  • Exame físico
  • Exame neurológico, que inclui testes de força muscular, reflexo, sensibilidade ao tato, audição, coordenação, equilíbrio, humor, entre outros
  • Exames de imagem do cérebro, como ultrassons, ressonância magnética e tomografia computadorizada

 tratamento e cuidados

Tratamento de Hidrocefalia

Os principais objetivos do tratamento para hidrocefalia são reduzir e prevenir danos cerebrais melhorando e corrigindo o fluxo de LCR.
Os principais objetivos do tratamento para hidrocefalia são reduzir e prevenir danos cerebrais melhorando e corrigindo o fluxo de LCR.
Se necessário, uma cirurgia pode ser uma opção para realizar essa correção.
Se não, um tubo flexível pode ser colocado no cérebro para redirecionar o fluxo de do liquor. Esse tubo, chamado de shunt, envia o LCR para outra parte do corpo, como para a área da barriga, onde ele pode ser absorvido.
Outros tratamentos podem incluir:
  • Antibióticos em caso infecção
  • Um procedimento chamado terceiro ventriculostomia endoscópica (TVE), que alivia a pressão sem substituir o shunt
  • Remoção ou cauterização das partes do cérebro que produzem LCR
Além disso, o paciente precisará de check-ups regulares para certificar-se de que não há problemas adicionais. Regularmente, serão feitos exames para verificar o desenvolvimento da criança, por exemplo, e para saber se há problemas intelectuais, neurológicos ou físicos.
Enfermeiros visitantes, serviços sociais, grupos de apoio e órgãos locais podem fornecer apoio emocional e assistência à criança com hidrocefalia que tiver dano cerebral significativo.

 convivendo (prognóstico)

Convivendo/ Prognóstico

Com a ajuda de terapias de reabilitação e intervenções educativas, muitas pessoas com hidrocefalia são perfeitamente capazes de viver normalmente, com algumas poucas limitações, dependendo do caso.
Há muitos recursos disponíveis para dar apoio emocional e médico para uma criança portadora da doença, por exemplo. Verifique em sua cidade os locais em que você poderá encontrar esse apoio.

Complicações possíveis

As complicações de hidrocefalia no longo prazo podem variar muito e muitas vezes são difíceis de prever.
Se a hidrocefalia for congênita, ela pode resultar em deficiência intelectual e no retardo do desenvolvimento mental e físico.
Adultos que sofreram um declínio significativo na memória ou de outras habilidades de pensamento geralmente têm uma recuperação mais lenta e menos eficaz, bem como sintomas persistentes.

Expectativas

Seguindo o tratamento corretamente, pacientes que apresentem casos menos graves de hidrocefalia podem apresentar poucas complicações de saúde. Muitas vezes esses pacientes não apresentam nenhum tipo de complicação também.

 prevenção

Prevenção

Não existem métodos preventivos de hidrocefalia. No entanto, existem maneiras de reduzir o risco da doença. Confira:
  • Se você estiver grávida, comece o prénatal o quanto antes
  • Proteja-se contra doenças infecciosas. Siga a vacinação recomendada, previna e trate rapidamente infecções e outras doenças associadas à hidrocefalia
Por:http://www.minhavida.com.br/saude/temas/hidrocefalia